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Dia 1º de maio é celebrado o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador em diversos lugares do mundo. Na grande maioria dos países esta data é considerada feriado nacional.

Esta referência teve origem em 1886, quando trabalhadores de Chicago, nos Estados Unidos, fizeram uma manifestação nas ruas da cidade reivindicando a redução da carga horária de trabalho de 13h para 8h diárias, seguido de uma greve geral que se estendeu por todo o país. O conflito entre manifestantes e policiais foi inevitável, desencadeando a morte de inúmeros envolvidos e dezenas de pessoas feridas.

O objetivo do feriado é comemorar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. No Brasil, a data foi estabelecida em 1925 pelo presidente Artur Bernardes.

Mas será que temos o que comemorar? Será que temos um direcionamento sob o ponto de vista legal, tributário, fiscal, em que as relações de trabalho possam estar equilibradas e que, tanto o empregador quanto o empregado, possam gozar de uma estabilidade de mercado e de relação empregatícia?

Não há dúvidas que este momento pede uma reflexão. Com mais de 12 milhões de desempregados no país é para se ficar em dúvida se comemoramos a data ou se apenas lamentamos.

Além disso, a reforma trabalhista que entrou em vigor em 2017 e flexibilizou mais as relações de trabalho, trouxe a preocupação, para a classe trabalhadora, de se estar perdendo direitos.

Diante de tantos problemas, tanto empregador como empregado precisam se unir e cobrar do Governo medidas que possam realmente beneficiar a ambos. É necessário garantir que o empresário possa ter maior segurança e incentivo para desenvolver seu empreendimento e possibilitar que o empregado tenha certeza de que a relação empregatícia é uma relação duradoura e que trará segurança para ele mesmo e para a família.

Por Lívia Martis/Itatiba Hoje – Foto: Spencer Davis/Unsplash