O cinema brasileiro é uma joia, e nós podemos provar
Quando as luzes se apagam, um feixe de magia chega à telona. Daquela poltrona, viaja-se para um mundo tão novo capaz de encontrar histórias distantes ou mesmo um embarque para dentro de cada um de nós.
O cinema brasileiro, que promove, em telonas e telinhas, um encontro com a cultura nacional, é celebrado amanhã, 5 de novembro. No mesmo dia, em 1896, era feita a primeira exibição pública em solo brasileiro.
E para comemorar essa data, reunimos algumas obras que fazem parte desse universo tão maravilhoso. Confira!
O Auto da Compadecida
Baseado na obra de Ariano Suassuna, o filme narra as aventuras de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó, o mais covarde dos homens. Eles vivem trapaceando no pequeno vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba. Somente a aparição da Nossa Senhora pode salvar a dupla.
Lisbela e o prisioneiro
A jovem Lisbela adora ir ao cinema e vive sonhando com os galãs de Hollywood dos filmes que assiste. Leléu é um malandro conquistador, que em meio a uma de suas muitas aventuras chega à cidade da moça. Após se conhecerem eles logo se apaixonam, mas Lisbela está de casamento marcado. Em meio às dúvidas e aos problemas familiares que a nova paixão desperta, há ainda a presença de um matador que está atrás de Leléu, devido a ele ter se envolvido com sua esposa no passado.
Central do Brasil
Dora, uma amargurada ex-professora, ganha a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas, que ditam o que querem contar às suas famílias. Ela embolsa o dinheiro sem sequer postar as cartas. Um dia, Josué, o filho de nove anos de idade de uma de suas clientes, acaba sozinho quando a mãe é morta em um acidente de ônibus. Ela reluta em cuidar do menino, mas se junta a ele em uma viagem pelo interior do Nordeste em busca do pai de Josué, que ele nunca conheceu.
Tim Maia
Cinebiografia do cantor Tim Maia, baseada no livro “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia”. O filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade.
Minha mãe é uma peça
Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido, que a trocou por uma mais jovem. Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano, sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.
Por Lívia Martins/Itatiba Hoje – Com informações da Agência Brasil – Fotos: Divulgação