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Coordenadora do Centro de Convivência do Idoso, Rosana Moura concorre pelo PL a uma vaga de vereadora

Rosana de Moura Ferreira, conhecida como Rosana Moura, ou simplesmente Rô. Natural de Altônia, no Paraná, onde sua família foi constituída. Adotou Itatiba como lar há mais de 30 anos, sempre morando no Jardim Galeto. Primeira filha do casal Dona Maria Moura e Sr. José Rodrigues (Zé Bigode), tem dois irmãos: Roberto Moura e Ruberlei Moura (Rubinho).

Cristã evangélica, mãe da Isabella e avó do Pietro, desde pequena sempre teve uma inclinação muito forte pelo lado social e educacional, tendo realizado o sonho de ser professora aos 18 anos, numa pequena escola de zona rural, logo que se formou em Magistério. Aos 38 anos, concluiu a faculdade de Administração de Empresas. É servidora pública efetiva (auxiliar administrativo) desde 2013 e atualmente é coordenadora do Centro de Convivência do Idoso (CCI).

Ainda na área social, participou por duas vezes na eleição do Conselho Tutelar de Itatiba, em 2014, com 443 votos, sendo eleita como 4º suplente, quando teve a oportunidade de assumir a função. Em 2019, concorreu novamente e foi eleita 3º suplente, com 622 votos. Como conselheira, diz Rosana, ela adquiriu na prática todo o conhecimento necessário para realizar um bom trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco. Este trabalho a marcou de uma forma tremenda, devido à complexidade e a delicadeza dos sentimentos humanos envolvidos. Em 2020, se candidatou ao cargo de vereadora, e ficou como primeira suplente pelo partido e foi a primeira mulher evangélica a assumir uma cadeira na Câmara.

ENTREVISTA:

Nessa disputa, como você pretende conquistar os votos necessários para se eleger?

Essa é uma questão que já estamos planejando há algum tempo. Temos uma equipe bem estruturada de apoiadores e amigos que estão alinhados com nossas propostas. Esta será a segunda vez que disputo as eleições como candidata a vereadora. Em 2020, na primeira vez, tivemos uma ótima votação. Em 2021, 2022 e 2023, pude assumir eventualmente uma vaga na Câmara, apresentando, em 15 dias, 46 indicações e requerimentos, além de dois projetos de lei, sendo um aprovado e outro pronto para votação. Então já temos um bom material para ser apresentado aos eleitores, e ainda novos projetos que já estão prontos.

O que pretende fazer no Legislativo se for eleita?

Sendo eleita, pretendo mostrar o potencial feminino como representante do Legislativo. Eu tenho como lema: “A força da mulher, onde ela estiver”. Temos poucas mulheres eleitas em Itatiba e isso precisa ser mudado. Eu, como uma dessas poucas mulheres eleitas, quando penso em algum projeto, sempre tenho o lado social aflorado e penso no coletivo, nas mulheres, crianças e idosos que podem ser beneficiados. Essa será uma diretriz que pretendo seguir na Câmara, o bem de todos. Além disso, os bairros mais afastados e de zona rural terão prioridade nas minhas indicações e requerimentos, buscando mais oportunidades de empregos, verbas estaduais e federais para ampliação de projetos municipais, ouvindo e priorizando sempre as reivindicações da população.

Como deve ser a relação entre o Legislativo e o Executivo, na sua opinião?

Por definição clássica, o vereador é fiscal das ações do Executivo. Mas, para mim, a função do vereador vai muito além de ser um agente crítico. As relações do legislador com o Executivo devem ter um caráter mais amplo, de complementação. E isso, após a pandemia de Covid-19, ficou consolidado. Sendo oposição ou situação, o vereador, consciente de seu papel, deve apresentar projetos que beneficiem a sociedade como um todo. A velha política de “oponentes de fachada” não está no meu perfil.

É mais difícil se eleger sem um mandato prévio?

Sem dúvidas. Eu tenho experiência própria disso, ainda mais por ser mulher e cristã. Tive muitos empecilhos, muitas portas fechadas, acesso negado. Mas, como sempre digo, não vim para ser cota. Aconselho a quem quer ser candidato(a) que estude, aprimore seus conhecimentos e tenha em mente que nem tudo que parece é. Em toda minha campanha de 2020, gastei muito pouco de recurso próprio e apenas dois amigos que se dispuseram a estar comigo.

Da Redação – Foto: Divulgação