Foco

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Neste domingo é Dia das Mães. Ser mãe é uma coisa doida. É muito amor e muita dor, paz e confusão, choro e gargalhada, tudo ao mesmo tempo.

Mãe é aquela que se doa, mas que não se perde. Aquela que sabe repreender e curar com apenas um olhar. Que conforta, mas que também te coloca no lugar. Mãe nunca é nada, é sempre tudo.

E nesta data tão especial, a equipe de redação do Itatiba Hoje apenas quer agradecer pela existência de todas as mães e desejar que sejam felizes, que encontrem paz e que estejam rodeadas de carinho.

E como mais um desejo, apresentamos este poema a você leitor, pois num sonho magnífico, mãe, também seria Para Sempre.

“Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.”

Carlos Drummond de Andrade

Feliz Dia das Mães!

Por Lívia G. Martins, filha [com muito orgulho] de Margareth F. G. Martins