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Respeito acima de tudo: Como combater o preconceito e honrar o amor

Essa semana foi celebrado o Dia contra a homofobia. Mas você sabe como combater de fato esse mal? Se não, tudo bem. Vamos aprender juntos.

Para começar, vamos entender o conceito. Homofobia é um termo que designa rejeição, preconceito ou aversão ao homossexual e à homossexualidade, e hoje em dia é crime no Brasil.

Segundo especialistas, este crime tem muito do machismo em sua formação, pois carrega a ideia de que existem papéis rígidos para o homem e para a mulher desempenharem, e quem foge a isso tende a ser reprimido. Esse tipo de preconceito pode vir em forma de fala, gesto, ação repreensiva, excludente e até mesmo violenta.

No dia 17 de maio, celebramos o Dia Internacional Contra a LGBTfobia. O marco se dá pois, nesse mesmo dia, no ano de 1990 a homossexualidade foi removida da Classificação Internacional de Doenças (CID) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Agora que já conhecemos bem o que é, que tal aprendermos como combater no nosso dia a dia? Confira aqui 4 dicas práticas e que são o início de uma sociedade repleta de paz.

Antes de qualquer coisa, reconheça seus preconceitos!

É de suma importância que você reconheça os preconceitos que cultiva e reflita, principalmente sobre os vieses inconscientes, só então você será capaz de neutralizar as ações decorrentes destes prejulgamentos.

Evite expressões preconceituosas e corrija quando ouvi-las

Você deve buscar ferramentas que permitam conhecer a linguagem adequada, para proporcionar um ambiente livre de preconceitos.

Ouça o que cada pessoa tem a dizer

Ter empatia. Desvencilhar-se de seus próprios conceitos e ideias para ouvir, muitas vezes, podem ajudar a enxergar uma situação através dos olhos do outro. No caso da comunidade LGBTI+, isso é essencial. Se alguém disser que seu comentário foi preconceituoso, ao invés de debater e discordar logo de cara, ouça. Isso faz muita diferença.

Lute por políticas públicas de inclusão

Em ano de eleição geral, observe quais candidatos têm propostas que ajudem a comunidade a se empoderar. Busque comunidades e grupos que lutam por mais diversidade e agregue na luta.

Apoie artistas e figuras públicas do grupo

Representatividade na cultura, na política e na sociedade importa. E, infelizmente, ainda há pouca. Valorize e compartilhe o trabalho de pessoas que quebram esses padrões — seja na música, literatura, cinema ou em qualquer outro meio.

Por Lívia Martins – Foto: Jiroe (Matia Rengel)/Unsplash